Crítica: Brooklyn [por Marise Carpenter]

Por Marise Carpenter
3a Mostra Joias do Cinema Francês

“Brooklyn”, do diretor francês Pascal Tessaud, conta a história de Coralie (a atriz KT Gorique), uma garota suíça negra de vinte e dois anos que deseja fazer sucesso como rapper e usa o nome de Brooklyn. Ela compõe suas próprias músicas e tem um caderno com mais de 50 rimas. Mas não consegue vencer. Então, muda-se a Paris e vai viver no subúrbio de Saint-Denis, lugar que começa a trabalhar em um emprego de garçonete em uma associação local. 

O filme faz com que novos acontecimentos na vida de Brooklyn a partir dessa mudança a inspire e lhe dê mais gana para compor o que a torna conhecida e merecedora de sucesso junto aos frequentadores de um bar de hip hop. 

Diante de cada dificuldade e de cada decepção ela fortalece sua música e se fortalece, porque para ser um rapper de respeito tem que ter uma vida vivida, uma experiência forte de sentir a vida, tem que ser forte e isso o filme mostra muito bem.

O rapper é como uma superação da pessoa para outras pessoas. E é criativo, interessante, inteligente e divertido. É visceral também, pois só o rapper sabe o que cada frase rimada contém de seu sofrimento, de sua dor e de sua garra. Passa por amor e desamor, vingança e arrependimento e, enfim, liberdade e visão maior.


Um filme despretensioso e bom de ver e de ouvir.

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