Crítica: La Tête Haute (Standing Tall)

Por Fabricio Duque
Direto do Festival de Cannes 2015

O filme de abertura " La Tête Haute (Standing Tall)" de Emmanuelle Bercot (diretora de um segmento de "Os Infiéis" e roteirista em "Polissia" - também atriz no filme "Mon Roi", de Maiween), busca "irritar" o espectador com a "personalidade" trombadinha do personagem principal. Seguindo a linha do filme "Polissia" combinado com a agressividade de "Mommy", de Xavier Dolan, um dos júris, retrata o universo do conselho tutelar do menor. O que desagrada é a complacência condescendente "amigável" (em um nível difícil de aturar) e a "homenagem" pró-sistema francês de "correção". Aqui, tenta-se traduzir o comportamento encrenqueiro e de violência gratuita e surtada (beirando o limite) dos adolescentes e a eterna briga para que eles controlem o gênio sem esforço, desmotivado, apático, porém demasiadamente brutal. Mas infelizmente a parte final fica melosa, forçada, longa, teatralizada e arrastada, desencadeando uma redenção gratuita para lá de piegas. 
Realizada inicialmente em 14/05/2015 e complementada em 27/05/2015.