Crítica: La Loi Du Marché

Por Fabricio Duque
Direto do Festival de Cannes 2015

"La Loi Du Marché", ou "The Measure of a Man", de Stepháne Brizé (de "Mademoiselle Chambon"), integra o gênero Big Brother com o gênero de Ator, pois retrata a existência de um personagem, seu ator fetiche Vicent Lindon, e suas mínimas ações, tanto que rendeu a ele o prêmio de Melhor Interpretação Masculina.  A câmera próxima em cenas estendidas, objetiva a intimidade com o espectador, fornecendo a naturalidade de uma vida, suas escolhas, seus acasos e suas reações. Aqui, a narrativa verborrágica passa por um momento de sobrevivência ao caos e ao "tempo precário" que vivencia, ansiando por um futuro "ambicioso mas realista". Por contraste, começa a trabalhar com segurança a fim de "pegar" os clientes que roubam. Um filme para quem gosta de retratos espontâneos, sem necessariamente acontecer tantos conflitos apoteóticos ou indicativos. É livre no contexto. A música de Bonobo fornece todo um complemento especial. 
Realizada inicialmente em 19/05/2015 e complementada em 27/05/2015.