Crítica: Alias Maria

Por Fabricio Duque
Direto do Festival de Cannes 2015

Integrando a mostra competitiva Un Certain Regard, o filme "Alias Maria", de  José Luis Rugeles Gracia (de "García") padece pelo desprendimento utópico de seu diretor. A passionalidade torna-se um atributo que o distancia de um satisfatório resultado. Aqui, a liberdade poética das ações e possíveis consequências gera uma frágil narrativa do comum, repetindo um tema sem a inserção de um caminho inventivo ou não tradicional. O diretor disse na sessão de apresentação que o problema das mulheres na gerrilha colombiana já acontece há cinquenta anos. Logicamente, por "possuir" o cinema "nas mãos", é seu papel social contar seus costumes e o meio que perpassa diariamente. O longa-metragem comporta-se como mais um filme do gênero ator, gerando toda responsabilidade (até que a atriz segura a onda, mas o roteiro palatável não ajuda) interpretativa e carga dramática conciliável. 
Realizada inicialmente em 20/05/2015 e complementada em 27/05/2015.