Crítica: Frank

Por Fabricio Duque

“Frank” é acima de tudo uma grande metáfora de quão “perigoso” pode ser em se tentar modificar o que já se é a fim de uma “agradabilidade twitteira”.  A fábula estranha, surreal, excêntrica, existencialista, louca, feliz, de “meias originais”, “Chinchillas” e “tufos de carpete” mistura narrativas cinematográficas de Michel Gondry, Spike Jonze e Wes Anderson, sem deixar de inferir “Paris, Texas”, “Quase Famosos” e “Os Monstros” (da Alumbramento Filmes) para construir a unicidade da essência do ser humano, que “tira” música de “inspirações de “tudo”. “Não quero ser eu” é uma das crises (e visualizar “possibilidades criativas”) de “enfrentamentos” de medos e estágios “hippies” de autoconhecimento em uma poesia fotográfica “viva”, quase de um animação realista. “Frank” está no “coração de tudo” e assim o “Pequeno Miss Sunshine” encontra um “lobo em pele de cordeiro”, que o obriga a uma “terapia cognitiva” de subjetividade “interesseira”.  Seu diretor Leonard Abrahamson cria uma atmosfera lúdica na fantasia, mitigando pretensões, cativando (e apaixonando) o espectador que mais e mais quer ser Frank. Quer ser “esquisito”. Quero ser único. Quer poder usar um novo eu totalmente adaptado. Um filme que faz com que nos tornemos “Leonard-Abrahamson’s”. Uma Obra-prima! Não perca!