Por Francisco Carbone
A Vadia. O Garanhão. O Adolescente. A Estrela. Esses são apenas os convidados da festinha muito "privé" que o casal protagonista dessa fita doidivanas francesa que passou por Cannes causando muito, e pousou no Festival do Rio sacudindo e fazendo graça. O diretor jovem diz que apenas queria homenagear tudo que viu na infância, em cinemas e em casa. Pois parabéns, acredito que suas referências também são as de muita gente, além de ter divertido um bocado. O filme em nenhum momento se pauta pelo realismo e a brincadeira toda taí, em exagerar ao máximo os estereótipos de suas personas até o resultado fake provocar desconforto inicial até chegar na identificação pelo bizarro residente em nós. Aos poucos na tal festinha as alfinetadas e desejos nada reprimidos serão postos em cheque e o filme desanda um tiquinho. Até lá, o filme é de fato um festival de citações infames as mais toscas produções dos anos 80 e 90, com o intuito único de divertir e entreter, conseguindo louvor sempre que aponta pra esses lados. E olha que nem citei a inenarrável empregada do casal hein...