O Vertentes do Cinema chega aos
quatro anos com muitas novidades. Se recapitularmos as comemorações anteriores,
então nos daremos conta que as matérias especiais que analisam o cinema pelo
viés do cinema. Nascido em 17 de setembro de 2009, às 14:45, com a postagem
Preâmbulo (leia aqui), o Vertentes do cinema surgiu da ideia de se criar um
espaço com o objetivo de mostrar subjetividades a quem também é louco por
filmes. Aqui se encontra o passaporte, não pretensioso, nem arrogante, ao mundo
da cinefilia.
Nos aniversários anteriores, falou-se
sobre o Jornalismo Cultural em três partes (leia parte 1, parte 2 e parte 3), o Realismo no
Cinema (leia aqui), a entrevista com Eryk Rocha (veja aqui) O vídeo “glamouroso” dos dois anos (veja aqui) e a “aula
magna” com o Crítico de Cinema e Bonequinho do jornal O Globo, Mario Abbade
(confira aqui).
Para comemorar os quatro anos, nós
optamos pela “raiz”, estudando o universo do curta-metragem, que possibilita a
um diretor experimentar o cinema pelas técnicas, estilos, narrativas e suas
criatividades. Se traçarmos um paralelo com os realizadores, buscando o óbvio, entenderemos que aqui se exige determinação, tempo, suor, perseverança e muita energia. Fazer um filme é uma experiência única, intensa,
explosiva, solitária, compulsiva, libertadora, traumática, social, egoísta, esquizofrênica,
surreal e realista para qualquer um que se aventura nesta “vida”. E se não
fosse pela oportunidade de “brincar” (em duração curta), talvez a sétima arte
não existisse. Irmãos Lumière (veja os primeiros filmes aqui), Georges Méliès
(leia o dossiê completo aqui, Sessão Carta Branca (leia as críticas aqui),
Bartô, Doce Amargo, Em Trânsito, Eu Não Quero Voltar Sozinho, Homem-bomba,
Idoru, Love Express, O Bolo, O Coração às Vezes Para de Bater, O Teu Sorriso, OTroco, O Vento, Sildenafil, Um Par A Outro, Vida Boa, entre outros, entre
tantos, bons ou não, mas obrigatórios como construtivistas.
O Vertentes do Cinema segue a
trajetória alternativa da existência. Prefere o específico ao genérico,
nascendo para estudar o cinema e suas vertentes. Foi um trabalho de
formiguinha, desde propagandas impressas em jato de tinta e fotografias
digitais de espectadores (a fim de divulgar as primeiras postagens). O apoio
tornou-se essencial. Agradeço a confiança de todos e cada um sabe o valor que
tem aqui neste espaço. Trabalha-se para que o conteúdo seja mais importante que
a estética, não esquecendo de uma diagramação prática e sem poluições visuais.
O Vertentes do Cinema não quis se
acomodar. Realiza na Radio Uerj o programa de mesmo nome deste espaço, versando
sobre cineastas independentes (ouça os programas anteriores aqui). Viajou cobrindo
o cinema de Nova Iorque, o Festival de Cannes 2013 (leia aqui) e a Paris da cinefilia (leia aqui e aqui). E
busca transformar o Vertentes do Cinema em um lugar virtual de registro e memória
cinematográfica pela crítica, como François Truffaut fez com a Nouvelle Vague.
Sem pretensões, logicamente. Seguimos como Procurando Nemo: “continue a nadar,
continue a nadar”.
Então, é isso. CHEGOU. O Vertentes
do Cinema completa 04 anos e realiza o FESTIVAL VIRTUAL DE CURTAS-METRAGENS,
tendo sua abertura, HOJE (TERÇA), às 14:45. Serão quatro (4) dias exibindo a
cada dia quatro (4) curtas selecionados comemorando quatro (4) anos. Não perca!
Confira os melhores online. Serão 24 horas de exibição de cada programa. Assim
nos três dias no site. Sem reprises.
E no dia 20/09, às 18:30, no Auditório
Cartola da Uerj, acontecerá a Cerimônia de Encerramento com curtas surpresas +
debate com o produtor e cineasta Cavi Borges sobre o universo do curta-metragem
+ presença dos diretores dos filmes exibidos + brindes + mimos + recepção. Chegue
cedo. Apenas 70 lugares. Distribuição de senhas 30 minutos antes (18:30). Venha
e comemore conosco em grande estilo.