Crítica: Príncipe do Deserto

Ficha Técnica

Direção: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Jean-Jacques Annaud, Menno Meyjes, baseado na obra de Hans Ruesch
Elenco: Tahar Rahim, Mark Strong, Antonio Banderas, Freida Pinto, Riz Ahmed, Jamal Awar, Lotfi Dziri, Eriq Ebouaney, Mostafa Gaafar, Akin Gazi, Ziad Ghaoui, Corey Johnson
Fotografia: Jean-Marie Dreujou
Música: James Horner
Produção: Tarak Ben Ammar
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: France 2 Cinéma / Quinta Communications / Prima TV / Carthago Films S.a.r.l. / The Doha Film Institute
Duração: 130 minutos
País: França/ Itália/ Catar
Ano: 2012



A opinião

por Narda Staël 

Dunas de areia, Oasis, montanhas e castelos, tudo isso na megaprodução para recriar a Arábia de “O Príncipe do Deserto” (Black Gold), novo filme do diretor francês Jean-Jacques Annaud (de O Nome da Rosa, Círculo de Fogo e Sete Anos no Tibet), que fala da descoberta do petróleo no Oriente Médio na década de 1930. Baseado na obra de Hans Ruesch (“Arab“), o longa que apresenta Antonio Banderas (A Pele que Habito) e Mark Strong (O espião que sabia demais) nos papeis principais, narra à história de dois líderes guerreiros: Nesib (Banderas) e o Sultão Ammar (Strong) que se enfrentam e envolvem seus filhos em um acordo por uma disputa de terras. A tarefa de negociar a paz entre os dois reinos fica por conta do jovem príncipe, filho de Ammar, Auda (Tahar Rahim) que para isso se casa com a filha de Nesib, a Princesa Leyla (Freida Pinto). Toda a trama se passa na época da descoberta feita pelo povo ocidental do precioso petróleo na Península Arábica, sob o escaldante céu do deserto. As filmagens feitas na Tunísia e no Catar, contaram com excelentes cenários e figurinos que reproduzem fielmente o visual do século 20: um palco montado para uma disputa épica pelo controle dos dois reinos e pelo controle de um futuro incerto. Apesar de todos os recursos técnicos utilizados pelos produtores para reconstruir essa jornada repleta de batalhas espetaculares contra tribos e clãs rivais, o que comove mesmo nesse filme é ver a transformação de um homem num verdadeiro líder, rei e unificador de seu povo. Uma nova perspectiva de vida, baseada na devoção, espiritualidade e humildade é o mote dessa história de amor. Vale muito à pena conferir “O Príncipe do Deserto”!!!

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