Crítica: As Praias de Agnes


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A opinião

O documentário é uma aula de cinema. Realiza a autobiografia da diretora. Ela dizia que as praias por não terem idade e todas as épocas se misturam. Disse também que nunca fez cinema, que imaginava e pronto. "O cinema é a minha casa sempre, pra lembrar e viver" disse Varda.

A Sinopse

“Se você abrir uma pessoa, irá achar paisagens. Se me abrir, irá achar praias”. É assim que a cineasta Agnès Varda se apresenta. Através das praias, que tanto marcaram sua vida, ela revisita seu passado, da infância aos dias atuais, passando por seu período como fotógrafa, o casamento com Jacques Demy, o feminismo, as viagens, a família e os filmes. Com entrevistas, fotografias, reportagens e trechos de suas obras, Varda nos leva a um afetivo passeio pela história de uma cineasta que mantém sua curiosidade de uma jovem em relação ao mundo.


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A Diretora

Nasceu em 1928, na Bélgica, dia 30 de maio. Trabalha como fotógrafa, cineasta, roteirista e faz instalações. Em 1954 dirigiu seu primeiro curta-metragem, La Pointe courte. Em 1962 fez seu primeiro longa-metragem, Cléo de 5 às 7, exibido em competição no Festival de Cannes. Entre seus filmes destacam-se também As Duas Faces da Felicidade, Prêmio Especial do Júri no Festival de Berlim de 1965, e Sem Teto Nem Lei, Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1985. Ela é viúva do cineasta francês Jacques Demy. Eles tiveram um filho juntos o ator Mathieu Demy. Ela tem outra filha chamada Rosalie Varda.

Filmografia

2004 - Cinévardaphoto (2004)
2002 - Os Catadores e Eu... Dois Anos Depois
2000 - Os Catadores e Eu
1995 - O Universo de Jacques Demy
1991 - Jacquot de Nantes
1987 - O Mestre do Kung-Fu
1985 - Sem Teto, Nem Lei
1981 - Documentira
1977 - Uma Canta, a Outra Não
1976 - Daguerreótipos
1969 - Amor de Leões
1967 - Duas Garotas Românticas
1966 - Páginas Íntimas
1965 - Elsa, a Rosa (Curta)
1961 - Cléo das 5 às 7
1956 - La Pointe-courte